terça-feira, 30 de novembro de 2010

Wikileaks: China contra a reforma do Conselho de Segurança da ONU - questão estratégica

Mais uma do http://www.wikileaks.org/. Agora, o texto fala da posição da China em relação à reforma do Conselho de Segurança da ONU. Tão cara à política externa do Brasil, a reforma não tem o mínimo apoio dos chineses e nem dos norte-americanos. Questões estratégicas presentes na políticas internacional. Os chinenese, antes de serem amiguinhos do Brasil, são ferrenhos opositores do Japão e não querem que estes entrem no Conselho de Segurança de forma permanente. É uma questão de influência regional e mundial. É uma posição muito confortável, e estratégica, para os chineses serem os únicos asiáticos com assento permanente no Conselho. A reforma não deve ser levada adiante. O texto é de abril de 2009.


Aqui, a íntegra do documento. Abaixo, o trecho sobre o Conselho de Segurança:

UNSC REFORM


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¶21. (C) China was concerned by “momentum” that was building on UN Security Council reform, which was “not good” for the P-5, XXXXXXXXXXXX said. China wanted the United States to maintain its position on UNSC reform and not be “proactive” on the matter, which the PRC feared could result in a UN General Assembly resolution on the subject. The P-5 “club” should not be “diluted,” XXXXXXXXXXXX said. If we end up with a “P-10,” both China and the United States would “be in trouble.” Moreover, it would be difficult for the Chinese public to accept Japan as a permanent member of the UNSC. The Charge replied that the Administration had not completed its policy review on UNSC expansion, so we do not yet have a position on specific proposals. Nonetheless, the United States believed that UN members should be allowed to state their positions freely and openly without undue P-5 influence. Regarding Japan, the Charge said that, while no decision had been made about which countries to support for permanent membership on the UNSC, it was hard to envision any expansion of the Council that did not include Japan, which was the second-largest contributor to the UN budget.

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